1 – Assinale a alternativa em que a concordância do verbo grifado está CORRETA:
a) Mesmo que se tratem de pessoas honestas, exija um fiador.
b) É importante que haja muitas faculdades de Letras.
c) Espero que, em fevereiro, façam dias menos ventosos.
d) Haviam quatro semanas que o navio estava no porto.
e) Se não houverem imprevistos, chegaremos amanhã.
2 – Assinale a alternativa em que a concordância do verbo grifado está ERRADA:
a) Onde você andava? Fazem mais de três horas que a espero.
b) Talvez houvesse soluções melhores do que aquela.
c) Você não acha que basta de provocações?
d) Vão terminar acontecendo coisas desagradáveis
e) Haviam ocorrido vários acidentes naquele local.
3 – Assinale a alternativa em que a concordância do verbo grifado está ERRADA
a) Acho que devem bastar duas colheres de açúcar.
b) Há de haver outras saídas.
c) Hão de existir outras saídas.
d) Podem tratar-se de vírus desconhecidos.
e) Deve passar das quatro horas.
4 – Assinale a alternativa em que o verbo grifado deve ser pluralizado, a fim de que a concordância verbal fique CORRETA:
a) Em fevereiro deverá fazer dias melhores.
b) Espero que haja sobrado algumas cervejas.
c) Já começa a haver esperanças.
d) Aqui nunca havia feito verões tão rigorosos.
e) Não pode haver hesitações
5 – Este ano ……….. as festas que ……….., que eu não comparecerei a nenhuma.
a) pode haver – haver
b) podem haver – haverem
c) pode haver – houver
d) pode haver – houverem
e) podem haver – houver
6 – No domingo, ……… seis meses que as aulas começaram; pode-se dizer que só ………. trinta dias para as férias.
a) fará – falta
b) farão – falta
c) fará – faltam
d) faz – falta
e) fazem – faltam
7 – Não ……… condições para se …….. os trabalhos; mesmo que as …….., era tarde.
a) havia – recomeçar – houvessem
b) haviam – recomeçarem – houvessem
c) haviam – recomeçar – houvesse
d) haviam – recomeçar – houvessem
e) havia – recomeçarem – houvesse
8 – ………ainda muitos dias para que ele volte? Afinal, ………bem uns dois meses que ele foi viajar.
a) Faltará – deve fazer
b) Faltará – devem fazer
c) Faltarão – devem fazerem
d) Faltarão – devem fazer
e) Faltarão – deve fazer
9 – Já ……… muitos anos que só ………. ruínas das construções que…….. nesta cidade.
a) fazem – existe – haviam
b) fazem – existe – havia
c) fazem – existem – haviam
d) faz – existem – havia
e) faz – existem – haviam
10 – Todos os parafusos que ………. demais naquele relógio, noutros ………. falta. ………. dez anos que a queixa era a mesma.
a) havia – fazia – Havia
b) havia – faziam – Havia
c) haviam – faziam – Haviam
d) haviam – fazia – Haviam
e) haviam – faziam – Havia
1 – Em (A), temos a estrutura tratar-se de, o que exclui a possibilidade de “pessoas honestas” ser o sujeito. Em (C), o verbo fazer não poderia estar no plural porque indica um fenômeno da natureza, sendo, portanto, considerado impessoal. Em (D) e (E), o verbo haver está em seu emprego clássico de verbo impessoal; “quatro semanas” e “imprevistos” são considerados meros objetos diretos. A resposta é (B); o verbo haver está no singular por ser impessoal.
2 -Temos, em (B), o verbo haver corretamente mantido no singular, já que é impessoal (“soluções” é considerado objeto direto). Em (C), a estrutura bastar de é impessoal; “provocações”, portanto, não é o sujeito. Em (D), o verbo principal da locução verbal é acontecer; o sujeito é “coisas desagradáveis”, e o verbo haver, que aqui é um simples auxiliar, tem de concordar com ele. Em (E), temos outra vez haver como mero auxiliar da locução; a concordância se faz naturalmente com o sujeito “vários acidentes”. A alternativa que tem erro é (A); o verbo fazer, ao indicar tempo decorrido, deveria ficar no singular.
3 – Nas locuções verbais, como vimos, o verbo que comanda a concordância é sempre o da direita. Em (A), devem concorda com o sujeito de bastar (“duas colheres de açúcar”). Em (B), o verbo haver torna impessoal a locução; em vista disso, o auxiliar fica invariável. Em (C), o sujeito da locução é “outras saídas”; o verbo haver, que aqui é um mero auxiliar de existir, faz a concordância normal. Em (E), passar de, impessoal, faz com que seu auxiliar (deve) permaneça invariável. A alternativa que tem erro é (D): tratar-se de é uma estrutura invariável, e assim também deveria ficar seu auxiliar.
4 – Outra questão com locuções verbais: deverá fazer, haja sobrado, começa a haver, havia feito e pode haver. Como vimos, a pessoalidade (ou não) da locução é determinada por seu verbo principal (aquele que ocupa a última casa da direita). Em (A), (C), (D) e (E), o verbo principal é impessoal, e seu auxiliar está corretamente no singular. A alternativa em que o auxiliar deveria ser pluralizado é (B), pois aqui haver é um simples auxiliar de sobrar e deveria concordar com “algumas cervejas”.
5 – As duas lacunas envolvem o verbo haver, aqui usado no sentido em que é considerado impessoal. Na primeira, ele é o verbo principal da locução [poder + HAVER]; o auxiliar, neste caso, mantém a impessoalidade do principal: pode haver. Na segunda lacuna, o verbo é usado com o mesmo sentido, ficando, igualmente, na forma do singular. Duas alternativas preenchem os requisitos indicados no cabeçalho da questão: (A) e (C). Contudo, em (A) o verbo não foi conjugado corretamente no futuro do subjuntivo; deveria ser houver, não haver. A resposta é (C).
6 – A primeira lacuna deve ser preenchida pelo verbo fazer, que, neste sentido de tempo decorrido, é considerado impessoal. O verbo da segunda lacuna – faltar – é perfeitamente normal, devendo concordar com o sujeito trinta dias. A resposta é (C).
7 – O verbo haver da primeira e da terceira coluna está no seu clássico emprego como impessoal; vai ficar, portanto, no singular (havia e houvesse). Na segunda coluna, temos uma construção de passiva sintética, cujo sujeito é os trabalhos, o que leva recomeçar para a 3a. pessoa do plural. A resposta é (E).
8 – A primeira lacuna deve ser preenchida pelo verbo faltar, que concorda normalmente com o sujeito “muitos dias”. Na segunda lacuna, temos a locução verbal [dever + FAZER] que deverá ficar invariável, uma vez que o sentido de fazer aqui o torna impessoal. A resposta é (E).
9 – Na primeira lacuna, temos o clássico fazer no sentido de tempo decorrido, que é impessoal. O verbo existir, da segunda lacuna, é um verbo como qualquer outro, concordando com o sujeito “ruínas”. Já o haver da terceira lacuna é o impessoal de sempre. A resposta é (D).
10 – Na primeira lacuna, o verbo haver não tem sujeito e não pode variar, embora a posição em que o objeto direto “todos os parafusos” foi colocado na frase contribua para que um leitor apressado o tome por sujeito. Na segunda lacuna, fazer não está empregado num dos sentidos em que é impessoal; aqui ele é um verbo comum e deve concordar com o sujeito plural (“todos os parafusos faziam falta”) . Na terceira lacuna, o verbo haver, indicando tempo decorrido, fica invariável. A resposta é (B).
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